segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Just try. Do not give up.

Já desisti de muitas coisas na minha vida, coisas que não tinham importância, coisas que importavam até demais, coisas que não mereciam meu esforço, já desisti de coisas por exigirem esforço demais. Já desisti de pessoas, pessoas que não mereciam, pessoas que valiam a pena lutar, pessoas que eu amava. E dito isso, considera-se fraco aquele que tem medo de tentar? Ou aquele que desisti por não conseguir?
Já tentei fazer tantas coisas na minha vida, mas nunca me encontrei, nunca me encaixei em nada. Mas tocar piano... Me faz bem. Só isso. Fazer bem... Não é o suficiente para que não desistamos? Mas isso se encaixa para qualquer coisa na vida. Não vou mais desistir por medo de falhar, porque assim não concretizarei nada, e por isso, vou me esforçar cada vez mais, para que um dia, possa tocar a melodia que está no meu coração, para que eu possa tocar uma melodia que toque corações.
Eu sei, eu tenho certeza, que um dia ainda vou ser uma boa pianista, porque a unica forma de alcançar o impossível é pensar que é possível.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

"Apenas segure sua mão..."

Carregue ela e finja que você vai jogá-la na piscina… Ela vai gritar e te bater, mas secretamente ela vai amar. Segure sua mão enquanto você conversa. Segure sua mão enquanto você dirige. Apenas segure sua mão. Diga que ela está linda. Olhe em seus olhos enquanto você fala com ela. A proteja. Conte piadas idiotas para ela. Faça cócegas nela, mesmo que ela te mande parar. Quando ela começar a te xingar diga que a ama. Deixe-a adormecer em seus braços. Deixe-a brava, em seguida, beije-a. Provoque ela. Deixe ela te provocar de volta. Beije-a na bochecha. Beije-a na testa. Apenas beije-a. Deixe-a vestir suas roupas. Vá devagar. Não force nada, e quando você se apaixonar por ela, diga a ela.
Texto por autor desconhecido.

domingo, 19 de setembro de 2010

Você já pensou no seu dedo hoje?

É! No seu dedo! Sabe aquele que fica na sua mão? Então... Provavelmente não. Sabe por quê? Porque ele não está doendo. Porque se estivesse, seria a parte do seu corpo em que você mais pensaria. Às vezes só damos valor àquilo que temos, quando é tarde demais, mesmo que seja uma coisa simples como um dedo. Mas e se fosse, uma pessoa? Ou... Um amigo? A história não muda, só damos valor às coisas importantes, quando não as temos mais.
E talvez não entendamos porque sofremos, ou porque sentimos dor, mas talvez seja algo que você precise começar a mudar, como se fosse um carma que está sempre presente na sua vida.
Precisamos entender que as dificuldades e os problemas só vêm para nos tornar cada vez mais fortes. E se entendermos isso, não sofreremos mais. Um certo dia, um grande sábio amigo me disse, que em mandarim a palavra "crise" é escrita com dois ideogramas: "obstáculo" e "oportunidade". É preciso ver o lado bom das coisas, sempre.

sábado, 4 de setembro de 2010

Querida irmã Lurdes;

Caminhando pelas ruas de terra de minha cidade, recordei-me da época em que eu morava aí contigo, na grande São Paulo! De fato eram bons tempos, porém incomparáveis com os que passo aqui. O modo de vida e a visão de mundo do povo da cidade grande e do interior são totalmente antagônicos, Lurdes...
Veja minha querida irmã, caminhe para uma janela qualquer de sua casa. Observe o exterior. Estás vendo? Estás vendo as casas decrépitas, apagadas, o reboco das colunas descascados e caídos? Consegue ver essa triste chuva que cai sobre essa região pobre e industrializada, onde as relações sociais são na maioria das vezes com segundas intenções, tão superficiais e falsas! O capital, o luxo e o poder dominam as mentes dos que vivem aí. Pois saiba que o dinheiro representa uma nova forma de escravidão impessoal, em lugar da antiga escravidão pessoal! Se continuares morando aí, sabes como será sua vida? Vai ser como o dia de hoje: Um dia triste, chuvoso, sem luz. Sua velhice futura será assim, minha cara...
Agora veja o que eu tenho para dizer sobre o campo, sobre o interior. Sinto-me demasiadamente extasiado com essa paisagem incrivelmente bela. Sim, incrivelmente bela! Aliás, de fato nosso hino nacional tem razão: “[...] Teus risonhos, lindos campos têm mais flores; Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida no teu seio mais amores [...]”.
Oh, querida Lurdes! E a quantidade de pássaros que passam diariamente por aqui? É enorme! E os seus cantos? O maravilhoso som dessas benditas aves?! É como se eu fosse o rei Salomão, que entendia e conversava com pássaros! Eu entendo essa sensação de liberdade que elas sentem em nossos campos! É estranho, sim, de fato, mas isso é de um realismo fantástico... E o cheiro de terra molhada?
E as plantas que perfumam nosso ar? Já não caminho sobre o solo e, com passo alado, entro no jardim, onde não há ninguém. A esta hora matinal o campo é todo meu, o roseiral me pertence, reconheço as flores nos canteiros.
Desde nossa separação, adotei uma nova filosofia de vida:
Dar valor ao belo e sublime! Então... Abençoados sejam nossos campos, nossos pássaros, nossas flores, pois estes concederam e concedem a meu pobre coração esses momentos de júbilo e felicidade! Meu Deus! Um momento inteiro de júbilo! Não será isto o bastante para uma vida inteira?...
Você está entendendo onde quero chegar querida Lurdes? Diga-me: Estou sendo romântico por demais? É uma pergunta tola, mas eu gosto do romantismo, pois os românticos vão até o impossível para descrever sensações, e isso é totalmente verossímil! E eu quero, ou apenas tento passar-lhe o que sinto aqui. Mas vejo que me faltam palavras, faltam-me adjetivos e advérbios para caracterizar e analisar o clima dessa cidadezinha!
Agora, preste atenção, minha boa, minha amada Lurdes! Juro-lhe que se voltar seremos mais felizes do que nunca! É isso o que eu desejo! Desejo você aqui do meu lado, minha irmã... Pois, que é um homem sem desejos, sem vontades nem caprichos, senão um pedal de órgão?
Desculpe-me por esta carta densa e extensa, desculpe-me mesmo, mas você me conhece, não é? Eu me empolgo nas palavras... Mas agora estou bem cansado, e preciso ir. Amo-te muito e apenas quero o seu bem. Por isso, volte, sim, volte! Vêm viver outra vez...

Dirceu.
Texto por Renan Virgínio.


Apresento-me: Imperfeita.

Não amamos pelas qualidades, isso eu te afirmo com toda a certeza. Porque senão, não fumantes, simpáticos e inteligentes, teriam um fila de pretendentes na sua porta, não é? Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, ou porque ela se veste bem. O amor acontece por empatia, por telepatia, por atração estelar. O amor acontece. Simples assim. Qualidades são apenas referências, defeitos são apenas um motivo pra aproximação. Ama-se pelo cheiro, pelo sorriso, pela paz que a outra pessoa lhe dá, pelo tormento que provoca, ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela falta de ar que a pessoa lhe causa, ama-se pelo coração que bate forte, o amor começa quando você vê perfeição, onde não há.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Pursuit of happiness.

Vivemos nessa louca e incessante procura da felicidade, almejamos, lutamos, passamos por cima dos outros, e o que é essa tal felicidade de que todos falam afinal? Seria o sorriso de um criança, seria dinheiro no bolso, roupa no armário? E se felicidade fosse relativa? Significa que nunca a encontraremos? Não. Significa que cada um procura por algo diferente, cada um sente coisas diferentes e vive de um jeito próprio. Amor e felicidade, seriam utopia? Seriam um privilégio de poucos afortunados? Penso eu que estão personificados, eles andam por aí, com pernas e braços, possuem olhos e boca, pensam e falam. A felicidade está tão perto, ela pode estar na porta vizinha, sentada no ônibus, tomando café... Tem gente que a chama de alma gêmea, ou metade da laranja, eu, a chamo simplesmente de felicidade. Você nasce para ser a felicidade de alguém, assim como alguém nasce para ser a sua. Mas essa danada da felicidade é uma metamorfose ambulante, é um criança que brinca de esconde-esconde, que brinca de pega-pega, é um adulto orgulhoso. A felicidade está oculta nas coisas simples, está perdida em meio a flores e abraços, está no sorriso sincero, no abraço aconchegante. Essa é a minha ideia de felicidade, e a sua?