quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Só quero que o dia termine bem.


E em meio a tantas coisas, a tantos problemas, reclamações, relacionamentos, em meio a tanta rotina, acabamos no esquecendo do essencial, do espírito, do cuidar, do sorrir, do se importar, do próximo. Todos somos egoístas, mas e aqueles que não possuem nada pra chamar de seu? O que lhes restam? Pensamos tanto no futuro, no amanhã, mas há pessoas que só rezam para sobreviver a mais uma noite. Que direito temos de julgar uma pessoa, por ela não ter uma casa? Por ela não saber ler? Que direito temos de julgar alguém pelas suas posses? O que isso diz sobre seu caráter?
Como o nossa sociedade vai mudar, se não damos chances ao diferente? Como um ex-presidiário vai conseguir mudar, se ele sabe que ninguém vai empregá-lo? Como um menino da favela vai se tornar uma boa pessoa, vivendo em meio às drogas, ao preconceito, como ele vai querer algo bom para seu futuro, se ninguém acredita nele, no potencial que ele tem? Às vezes me assusto com o caminho que a sociedade está tomando. Escravidão, trabalho infantil, pobreza, drogas, tráfico, política, isso é o que chamamos de modernidade?

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